Pedindo licensa ao Oásis, vamos à Teoria utópica dos sonhos trazidos para a linguagem prática da realidade:
Tenho tentado segmentar minha personalidade com o único objetivo de enxergar melhor a necessidade de cada uma das partes possíveis.
Cheguei a quatro principais "pedaços" de mim: A mulher, a profissional, a mãe, a amiga.
Assim sendo, busquei traçar metas, traduzir expectativas.
A mãe quer ser sempre o melhor exemplo possível, ter sempre saúde pra prover, ter sempre paciência pra escutar e as palavras certas a dizer.
Quer ver o sorriso da filha, e ser feliz lutando por isso.
A profissional quer desafios, quer fazer a diferença.
A amiga quer momentos gostosos, quer companheirismo, carinho, cuidado e irmandade.
A mulher... essa quer apenas estar com e não ter ou pertencer a alguém.
Quer trilhar seus próprios caminhos. Compartilhar, nunca dividir ou subtrair de si ou do outro.
Quer um alguém que tenha uma vida que ela respeite e admire e vice-versa.
Quer ser livre e respeitar a liberdade, pois nenhum ser humano é feliz quando podado de si mesmo.
Quer um amor tão grande e puro que não permite qualquer tipo de castração.
Quer alguém que seja igualmente apaixonado por ela. Que lhe mostre isso nos olhos e nos gestos.
E poder se entregar sem máscaras, confiar sem medo de ser julgada ou cair em joguetes.
Será possível viver algo assim?
Será que dá pra mudar o status de "solteira" pra "feliz"?
Não sei. Também não sei se tudo isso é apenas teoria e na prática o que a mulher quer pode ser bem diferente.
O que a mulher realmente sabe é o que ela não merece e não quer.
;)
Encontro dos olhos
