O meu destino é raro

"Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz

Não me deixe só
Tenho desejos maiores
Eu quero beijos intermináveis
Até que os olhos mudem de cor

Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz

Não me deixe só
Que o meu destino é raro
Eu não preciso que seja caro
Quero gosto sincero de amor..."





Bateu um cansaço disso de estar só...
Acabei de notar que as pessoas estão falando melhor umas das outras.
No trabalho, nas rodas de amigos, na família...

Pode ser que meu olhar tenha mudado, que eu esteja 'otimista demais'.
Por outro lado, pode ser Deus tomara! que as pessoas estejam mesmo... melhores.

Sentir lampejos de felicidade pelo que acontece de bom para o outro é tão bom, não é?!

Pra mim, esse sentimento é um dos melhores exemplos de nossa humanidade. 

Nós, humanos, temos a linda capacidade de ser... generosos.
E generosidade é um belo caminho para a paz.

Então, se você acha que a humanidade está perdida ou caminhando para o colapso, pare um pouco e preste atenção!


Tente não focar no macro e viaje nas pequenas coisas...
Veja o que vem de dentro, mas sem esperar perfeição, por favor!


Fique atento aos abraços que vêm da alma.

Àqueles momentos brevíssimos de excitação que acontecem quando ficamos felizes por alguém (e alguém por nós). À forte conexão que se estabelece.
Bons sentimentos que afloram sem filtros nos fazem naturalmente humanos Felizes!


É a união de uma espécie! 

Um fio finíssimo que liga coração a coração a coração... 
Isso sim merece a sua atenção!

Perceber e valorizar são os primeiros passos para gostar de alguma coisa.
E gostando, a gente quer ter/fazer/viver sempre essa coisa, certo?!

Viver momentos naturalmente generosos são a chave pra um mundo melhor.

E é perfeitamente possível ver isso aqui, agora.





O tal do medo...

Eu neguei.
Neguei enquanto foi possível, mas é preciso admitir: O medo está aqui.

Não um medo irracional. Pior.
A dolorosa, lógica e plausível conclusão de que o sonho pode nunca vir a acontecer.

Medo...

Que eu tenha destreza para driblá-lo.
Ou, pelo menos, coragem para encará-lo sem vacilar.

Não precisa mais se esconder. Eu sei que você está aí.
E então, medo, vamos conversar?